Parece que a ansiedade e o nervosismo voltaram para atrapalhar a minha vida. Já tinha saudades, muitas até. É bom sentir isto tudo, de novo. É bom pensar, que por momentos, as coisas podem voltar, com muitas mudanças. É bom sentir que, por momentos, poderei voltar a sentir-me nos teus braços e a entregar-me completamente a um simples sorriso teu. Mas não pode ser bem assim, eu não posso meter o meu coração à frente da minha cabeça. Tenho de saber metê-lo em segundo lugar, em determinados momentos. Não me posso esquecer das noites que passei em branco por tua culpa, muito menos do excesso de sofrimento que me causaste e ainda causas. Era bom que tudo fosse diferente não era? era bom que fossemos nós próprios a fazer o que achássemos melhor, sem pensar nas consequências. Era bom que as pessoas que entrassem na nossa vida não pudessem sair. Facilitava tanto. Contudo, há excepções. Há pessoas que entram e obrigatoriamente têm de sair. Não merecem rigorosamente nada de nós. A verdade é que tenho medo do que possa acontecer, estou bastante receosa. Tenho medo que as tuas palavras me voltem a ferir. Tenho medo daquilo que vou ouvir. Tenho medo da minha reacção. Tenho medo das minhas respostas. Tenho medo de tudo. Agora está tudo completamente suspenso. É tudo incerto. Mas daqui a uns dias, vai deixar de ser. Espero eu. Agora, mais que nunca, admito que preciso que continues na minha vida, e que principalmente, continues a fazer parte dela. Preciso que me continues a proteger e a confortar-me com o teu calor. Sei lá, só preciso de ti. Só isso. Amo-te como nunca amei ninguém na minha vida.

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